Textos

terça-feira, 6 de julho de 2021

Quero ser Fernanda Young


Se me perguntassem o tipo de escritor(a) que me motiva definitivamente seria Fernanda Young. Eu amo Fernanda Young. Seríamos um só se eu fosse mais inteligente. Ela é linda, inteligente, teimosa. Eu seria uma mulher deslumbrante, avassaladora, sedutora. Faria uma capa da Playboy pra pagar de gatinha com um batom vermelho e deixar os taradões em êxtase com a minha desenvoltura. Sou alongado, juro. E nem faço yoga. Faria isso porque gosto de causar esse efeito. Seduzir é muito bom.

Acabo de ver a entrevista do Alexandre Machado e da Maria Ribeiro no programa do Pedro Bial. O Pós-F (peça transmitida online) teve seu encerramento no último 4 de outubro, que é meu aniversário. Achei que isso pudesse ser um sinal da minha conexão sobrenatural com a Fernanda. É forçado demais, eu sei, mas quero tentar.

Não saberia escrever como a Fernanda Young, de maneira nenhuma. Mas a inteligência dela me absorve, me arrebata. Eu tô sem chão por lembrar que ela já não existe mais. Digo, em carne e osso, viva. Que matéria brilhante ela era! Linda com a rainha do jogo de xadrez tatuada na palma da mão direita. Corajosa, célebre, com o mapa do Brasil no braço. Eu não tenho tatuagens. Posso até roubar suas ideias do vídeo da Lilian Pacce.

Quero ser Fernanda Young. Linda, irretocável, engraçada. Não sou engraçado. As pessoas riem de mim por pena. Mas eu arrisco. Faço umas tiradas péssimas na mesa do bar e todos se entreolham como se eu fosse um completo idiota. E talvez eu seja mesmo. Fernanda me ensinou que não se levar a sério é legal. Estou no caminho. Tento muito.

Quero viver de escrita. Digo, não sei como. Quero fazer muitas coisas. Escrever livros é uma boa. Escrever crônicas para um jornal? Pode ser. A melhor oportunidade que aparecer irei aproveitar. Sou egocêntrico demais. Tenho muito o que dizer. Muito de mim foi abafado por muito tempo. Agora o mundo que me aguente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário